Régis Bonvicino lança o livro de poemas ‘‘Céu-Eclipse’’, o oitavo de sua obra O poeta Régis Bonvicino, também ensaísta e tradutor exímio, está de volta às livrarias, agora com ‘‘Céu-Eclipse’’ (34 Letras, 120 págs., R$ 19,00), reunião de poemas onde, de novo, nos dá o gozo pleno de seu trato incomum com a palavra. A…
Categoria: Fortuna Crítica
BONVICINO REALIZA SUA “ÓPERA” COM A NOTA CERTA
Não sou muito fã de ópera, mas aconteceu-me, certa vez, de ouvir um programa de rádio dedicado a um célebre tenor dos anos 60, Fritz Wunderlich. O locutor comentava a técnica vocal de Wunderlich, especialmente a facilidade com que ele alcançava as notas agudas. O locutor observava que a maior parte dos cantores parece revelar…
ESPAÇO, TEMPO E TEXTO, NO ESMERIL DE IMAGENS
Em Céu-eclipse, um aspecto visual, quase cinematográfico, do texto se reafirma a cada página. Imagens vão surgindo e desaparecendo gradualmente, como em uma seqüência de fades. Assim, leio o começo do poema “A esmo” como uma seqüência possível de 2 imagens que, surgindo de um início sonoro, lentamente se aclaram e desaparecem: “A esmo /…
CADENCIANDO-UM-NING, UM SAMBA, PARA O OUTRO
Michael Palmer / Régis Bonvicinopoemas, traduções, diálogos PREFÁCIOMarjorie Perloff Neste livro fascinante, Régis Bonvicino oferece-nos traduções de e diálogos com o brilhante e difícil poeta norte-americano de vanguarda Michael Palmer. At Passages (1995) e The Promises of Glass (2000) representam um grande desafio para o tradutor: sua sobressaltante imagética de sonhos, combinada com uma extraordinária…
Poesia como espaço de intervenção
Obra reúne a produção de Régis Bonvicino, marcada pelo deslocamento Até agora, de Régis Bonvicino. Editora Imprensa Oficial, 564 páginas. R$ 40 Franklin Alves Dassie A publicação de Até agora, poemas reunidos de Régis Bonvicino, é algo importante no cenário poético brasileiro. Primeiro, porque muitos dos livros aí reunidos já estão esgotados e não tiveram segundas…
Rolando Sánchez Mejías
La voluntad de un poeta puede medirse en relación con su tradición, si esta es pujante; así, se encontraría, aun por azar, un punto de enlace o concurrencia, entre el periplo de la poesia del poeta y la lengua y poesia del pais donde escribe, notable coincidencia -muchas veces oppositorum- para ambos. La poesia brasileña…
Paulo Franchetti
Creio que o seu (Página órfã) é um dos mais importantes livros de poesia publicados nos últimos tempos no Brasil. É impactante, é novo, tem um sopro enérgico como há tempos eu não via. É uma obra para ficar como referência destes tempos difíceis de começo de milênio na periferia do mundo. Paulo Franchetti
João Adolfo Hansen
Até o final (de Página órfã), a natureza objeto de predação, a violência e a apatia do espaço-lixo e do imaginário contemporâneos, a experiência existencial da angústia, a palavra poética e seu silêncio insubstancial, o sentido e a função da poesia num tempo que a ignora compõem as linhas de força dessa poesia. Nela, o olho…
Iván Humanes Bespín
Ego es el poema con el que Régis Bonvicino abrió sus Huesos de mariposa (Ossos de borboleta), publicado en 1996: “Ego despega / sirena y calavera // Narciso / de un yo // impreciso Bosch / a la altura de la clavícula // Especie de cogito / del signo incógnito // Hombre sin sombra // En la piel, / cuerpo…
Ignacio Vidal-Folch
Después de un breve alto en París, ha llegado a Barcelona Régis Bonvicino, nacido en Sao Paulo en 1955, poeta de extremo rigor estético y profunda solidaridad humana, y autor de versos como Huesos de mariposas (así se titula un libro suyo), y como éstos: “Montgat, Cataluña:/ punhaladas no corpo,/ na parede do cuarto/ (o cadáver// do…