Coletânea reúne produção do autor entre 1975 e 2007 e o corrobora como o mais destacado poeta brasileiro de sua geração DIALOGANDO COM O “ESTRANGEIRO”, BONVICINO CHEGOU A RESULTADOS POUCO COMUNS, DE FATURA INDISCUTÍVEL AURORA BERNARDINIESPECIAL PARA A FOLHA “Até Agora” reúne a produção de Régis Bonvicino, de 1975 a 2007. O volume começa com o…
Categoria: Fortuna Crítica
Memória: o lançamento de nothing the sun could not explain
Fui a São Paulo, em maio de 1997, para lançar a antologia Nothing the sun could not explain:20 contemporary Brazilian Poets, publicada por mim, pela Sun & Moon, neste mesmo ano, e editada por Michael Palmer, Régis Bonvicino e Nelson Ascher. O trabalho nos tomou dois anos e meio antes de vir a público.A antologia esgotou…
Régis Bonvicino no El País/Espanha
El País, 10/11/2007 Ignacio Vidal-Folch Después de un breve alto en París, ha llegado a Barcelona Régis Bonvicino, nacido en Sao Paulo en 1955, poeta de extremo rigor estético y profunda solidaridad humana, y autor de versos como Huesos de mariposas (así se titula un libro suyo), y como éstos: “Montgat, Cataluña:/ punhaladas no corpo,/ na parede…
RÉGIS BONVICINO
Uma fratura no silêncio
Régis Bonvicino, o poeta brasileiro que melhor experimenta as possibilidades de ”uma linguagem plurívoca”, publicou recentemente o seu nono livro de poemas, Remorso do Cosmos (de ter vindo ao sol), livro que destoa da afasia, da repetição e dos desfazimentos sem risco da atual poesia brasileira Manoel Ricardo de Limaarticulista do Vida & Arte As discussões…
Expresso, Lisboa
Régis Bonvicino estreou-se com Bicho Papel, em 1975, inaugurando um percurso poético que se desenvolve a caminho do despojamento: o autor parte de um objecto ou episódio do quotidiano, do literal, que a observação externa vai mastigando e reduzindo a uma estrutura mínima nuclear — no que diz ser um contínuo abandono de referências estéticas…
Régis Bonvicino enfrenta
desafios ontológicos
Céu-Eclipse, novo livro de poemas do escritor, representa nova literalidade na trajetória do autor de Outros Poemas Por Aurora F. Bernardini Querer que a poesia limite com a filosofia e até mesmo a prenuncie, não é apenas retórica. Depois de Pound e Hölderlin, consagraram-se as formulações “os artistas são as antenas da raça” e “o que…
ANTOLOGIA RECOLHE LÍRICA BRASILEIRA CONTUNDENTEMENTE PESSOAL
GUY BENNETTespecial para a Folha Régis Bonvicino no centro, Michael Palmer à direita, Los Angeles, 1996 A antologia bilíngue “Nothing the Sun Could Not Explain” reúne três gerações de poetas cujos trabalhos refletem as principais tendências da poesia brasileira nos últimos 30 anos.Começando com trabalhos do movimento tropicalista dos anos 60 e prosseguindo através da poesia…
ORELHA DO PRIMEIRO TEMPO
Haroldo de Campos e Régis Bonvicino em 27 de junho de 1983 Haroldo de Campos “Não mais, Musa, não mais, que a lira tenho/ Destemperada e a voz enrouquecida,/ E não do canto, mas de ver que venho/ Cantar a gente surda e endurecida.” Assim Camões, n’Os Lusíadas (Canto X, 145), dirigia-se a seus…
33 poemas contra a ironia do beco sem saída
Estado de São Paulo, Caderno 2, página 4, quinta-feira, 28 de junho de 1990. Régis Bonvicino lança hoje em São Paulo 33 poemas. É o quarto livro de poesias do autor, que, neste trabalho, exibe inteligência e humor aliados a um fazer poético sério e crítico. Moacir Amâncio Com este livro, Régis Bonvicino estabelece plenamente seu…
Orelha 33 Poemas
Boris Schnaiderman Desde que apareceu em nossa poesia, Régis Bonvicino vem se afirmando com sua voz própria, inconfundível. A experimentação mais arrojada vem sempre acompanhada, nele, de uma grande inquietação existencial, marcada que está pelo patético dos grandes momentos em que a poesia se apossa de alguém. Se pratica o jogo intertextual, este jogo…