Nothing the sun could not explain: 20 Contemporary Brazilian Poets, 312 páginas, $15.95, Michael Palmer, Régis Bonvicino and Nelson Ascher, editores (Sun & Moon Press, 1997). O livro esgotou sua primeira edição em dois meses, nos EUA, estando agora na segunda, que pode ser adquirida via Amazon Books ou na Livraria Cultura. Esta nova antologia…
Autor: Régis Bonvicino
NOVA MÁSCARA PARA UM SER INÚTIL– O FILHO DE SÊMELE
Para falar daquele que propriamente é objeto deste comentário – “Me transformo ou o Filho de Sêmele”, de Régis Bonvicino, espécie de poema-protesto contra a intervenção das tropas das Nações Unidas no conflito dos Balcãs — , achei interessante partir da leitura de dois artigos que, com diferentes visões e sem abordá—las em conjunto, tratam…
Orelha de Estado Crítico
Desde Página Órfã, radicalizada neste Estado Crítico, não vejo poesia que faça crítica mais implacável da poesia e, ao mesmo tempo, melhor se reafirme como poesia, do que a de Régis Bonvicino. E é assim não porque esses livros falem de poesia ou teorizem sobre a crise da poesia, mas porque se movem taticamente em torno de…
JOGOS DE LUZ
Régis Bonvicino lança o livro de poemas ‘‘Céu-Eclipse’’, o oitavo de sua obra O poeta Régis Bonvicino, também ensaísta e tradutor exímio, está de volta às livrarias, agora com ‘‘Céu-Eclipse’’ (34 Letras, 120 págs., R$ 19,00), reunião de poemas onde, de novo, nos dá o gozo pleno de seu trato incomum com a palavra. A…
BONVICINO REALIZA SUA “ÓPERA” COM A NOTA CERTA
Não sou muito fã de ópera, mas aconteceu-me, certa vez, de ouvir um programa de rádio dedicado a um célebre tenor dos anos 60, Fritz Wunderlich. O locutor comentava a técnica vocal de Wunderlich, especialmente a facilidade com que ele alcançava as notas agudas. O locutor observava que a maior parte dos cantores parece revelar…
ESPAÇO, TEMPO E TEXTO, NO ESMERIL DE IMAGENS
Em Céu-eclipse, um aspecto visual, quase cinematográfico, do texto se reafirma a cada página. Imagens vão surgindo e desaparecendo gradualmente, como em uma seqüência de fades. Assim, leio o começo do poema “A esmo” como uma seqüência possível de 2 imagens que, surgindo de um início sonoro, lentamente se aclaram e desaparecem: “A esmo /…
CADENCIANDO-UM-NING, UM SAMBA, PARA O OUTRO
Michael Palmer / Régis Bonvicinopoemas, traduções, diálogos PREFÁCIOMarjorie Perloff Neste livro fascinante, Régis Bonvicino oferece-nos traduções de e diálogos com o brilhante e difícil poeta norte-americano de vanguarda Michael Palmer. At Passages (1995) e The Promises of Glass (2000) representam um grande desafio para o tradutor: sua sobressaltante imagética de sonhos, combinada com uma extraordinária…
Poesia como espaço de intervenção
Obra reúne a produção de Régis Bonvicino, marcada pelo deslocamento Até agora, de Régis Bonvicino. Editora Imprensa Oficial, 564 páginas. R$ 40 Franklin Alves Dassie A publicação de Até agora, poemas reunidos de Régis Bonvicino, é algo importante no cenário poético brasileiro. Primeiro, porque muitos dos livros aí reunidos já estão esgotados e não tiveram segundas…
Rolando Sánchez Mejías
La voluntad de un poeta puede medirse en relación con su tradición, si esta es pujante; así, se encontraría, aun por azar, un punto de enlace o concurrencia, entre el periplo de la poesia del poeta y la lengua y poesia del pais donde escribe, notable coincidencia -muchas veces oppositorum- para ambos. La poesia brasileña…
Paulo Franchetti
Creio que o seu (Página órfã) é um dos mais importantes livros de poesia publicados nos últimos tempos no Brasil. É impactante, é novo, tem um sopro enérgico como há tempos eu não via. É uma obra para ficar como referência destes tempos difíceis de começo de milênio na periferia do mundo. Paulo Franchetti