Por Fernando Abreu (*) “Eu faço versos como quem sofre, de desalento, de desencanto”. Ligeiramente modificados, os versos de Manuel Bandeira bem poderiam servir de epígrafe irônica à nova coletânea de Regis Bonvicino. Se ausente o tom confessional, desalento e desencanto sobram em A nova utopia. A obra parece destinada a ecoar o questionamento feito…