Em Céu-eclipse, um aspecto visual, quase cinematográfico, do texto se reafirma a cada página. Imagens vão surgindo e desaparecendo gradualmente, como em uma seqüência de fades. Assim, leio o começo do poema “A esmo” como uma seqüência possível de 2 imagens que, surgindo de um início sonoro, lentamente se aclaram e desaparecem: “A esmo /…