Conforme escreve o professor de Literatura Brasileira da Universidade de São Paulo João Adolfo Hansen no posfácio de “Até Agora”, o título da obra tem as marcas contingentes do tempo que o determina: sai do presente, encaminha a leitura à memória da escrita, anuncia o futuro indeterminado da poesia e retorna para onde está o leitor, por enquanto, no presente. Esta é a essência da publicação que reúne poemas modernos de dez livros escritos pelo poeta, tradutor e crítico Régis Bonvicino, entre 1975 e 2006.