Boris Schnaiderman Desde que apareceu em nossa poesia, Régis Bonvicino vem se afirmando com sua voz própria, inconfundível. A experimentação mais arrojada vem sempre acompanhada, nele, de uma grande inquietação existencial, marcada que está pelo patético dos grandes momentos em que a poesia se apossa de alguém. Se pratica o jogo intertextual, este jogo…
Categoria: Fortuna Crítica
Fino desenho, Paulo Leminski
O autor deste livro é sósia daquele Régis Bonvicino, que publicou Bicho Papel em 1975 e Régis Hotel em 1978, feixes de poemas de forte construção e restrita circulação. Ou seria uma cópia? Sósia da Cópia. Neste livro a poesia é uma discussão, viva e criativa, do próprio conceito de originalidade. O que é ser…
Os poemas de Régis Bonvicino
José Paulo Paes O Estado de S. Paulo, Suplemento Literário, 10 jul. 1983 Entre os poetas da geração posterior àquela que assistiu ao surgimento e afirmação da poesia concreta entre nós, Régis Bonvicino parece ser um dos poucos em que o seu influxo alcançou finalmente transitar da imitação para a invenção. No que ele faz,…
José Paulo Paes
… o adjetivo “magistral” é aqui usado inclusive em sua acepção pedagógica, pois a atividade tradutória dos fundadores da poesia concreta encontra – hoje – continuadores (em alto nível e com dicção e repertórios próprios) da competência de Régis Bonvicino, Paulo Leminski e Nelson Ascher … José Paulo Paes, O Estado de S. Paulo, 6 de…
Régis Hotel: começando por cima
Paulo Leminski Acaba de sair Régis Hotel, volume enfeixando os trabalhos mais recentes do poeta Régis Bonvicino, poesia nitidamente superior a maioria esmagadora dos redundantes livros de versos – que continuam brotando por aí como lugares-comuns, repetindo cada vez mais o trivial variado de sempre, produção em série de poemas de feitura média, legibilidade…