CUESTIONARIO
José Luis García Fernández, com Benjamin Ortiz, 2003
¿Cómo nació su publicación?
Régis Bonvicino: nasceu, em 2001, como expansão de uma idéia que já vinha trabalhando em outras “medias” há anos (tradução, crítica, criação com publicação em jornais etc), ou seja, como expansão da idéia de que é preciso retomar a questão da inovação, invenção, vanguarda, de modo distinto do que ocorreu no Brasil. Nasceu como intenção de “levar as discussões adiante”. Para Sibila só este desafio da inovação, para além do modernismo e do concretismo brasileiros, interessa. Sibila não é uma revista de divulgação e sim de proposição, com recortes claros, a caminho de conceitos. Lançamos um movimento “silencioso”, o IMPOSSIBILISMO, com desmanifesto e tudo. Sibila quer tentar a retomada da profecia, em confronto com a estagnação do modernismo mundial e da diversidade pós-moderna, confortável e para todos e acrítica.
¿No se advierte un exceso de publicaciones literarias en su país?
Régis Bonvicino: não creio que haja excesso de revistas. As que existem refletem um interesse em literatura mas este interesse é redundante, entrópico, pouco seletivo. As revistas funcionam como divulgação para um pequeno público. Há uma paródia do capitalismo nelas…. Eu diria que há um excesso de poetas – quase todos desinteressantes mas que se propagam…
¿Ve adecuada la política cultural existente?
Régis Bonvicino: não há no Brasil políticas culturais públicas. Houve uma extensa privatização da cultura….., que perdeu seu caráter público.
¿Qué opinión le merece los Planes de animación a la lectura, si es que existen?
¿Y la política de subvenciones tanto a las publicaciones como a los escritores?
Régis Bonvicino: a poesia não tem capital….., em todos os sentidos, financeiro, geográfico etc.
¿Es posible aún hoy en día hablar de publicaciones independientes?.
Régis Bonvicino: sim, embora sejamos “impossibilistas”….